
Nem toda mulher consegue vivenciar a gestação com a alegria que gostaria. Por isso, é importante saber quais são os antidepressivos que podem ser usados na gravidez e deixar esse momento mais tranquilo. Você sabia que nem todos estão liberados?
O que acontece é que enquanto está na barriga — e mesmo durante a amamentação —, o bebê recebe doses de tudo que a mãe consome. Dessa forma, remédios fortes podem prejudicar o desenvolvimento do feto e da criança.
Como a depressão não some só por causa da gravidez, é preciso ficar atento sobre o que é seguro. Confira as dicas!
Veja quais são os antidepressivos que podem ser usados na gravidez

Engravidar durante um tratamento contra a depressão costuma ajudar na recuperação. A sensação de uma nova vida ou objetivo tende a ser uma boa notícia. Contudo, o bebê não representa a cura para a doença. Portanto, é indispensável seguir tratando, porém, com uma conduta diferente.
Ao contrário do que se imagina, não é preciso parar com o antidepressivo porque está grávida. Na verdade, o que precisa acontecer uma adequação dos medicamentos. Para as mulheres que nunca tomaram qualquer remédio, também é indispensável uma avaliação cuidadosa.
O mais comum é que pacientes que já tiveram depressão no ado, voltem a tomar o mesmo antidepressivo, se este não tiver contraindicação. Para quem tomava e não funcionou, os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são os mais indicados. Nessa lista, entram Sertralina (considerada a mais segura e primeira opção), fluoxetina, citalopram e escitalopram.
Antidepressivos que devem ser evitados
Fármacos conhecidos como imipramina, amitriptilina e nortriptilina precisam ser evitados. Ainda que não influenciem na formação inicial, há risco de síndrome de abstinência do bebê, se tomados além do terceiro trimestre. Há casos em que acontecem tremores, dificuldade para se alimentar e até de dormir causadas pela medicação. Não existe literatura médica sobre sequelas mais amplas, contudo, o ideal é conversar com o médico se você toma algum desses medicamentos.
Como o período da gestação conta com alterações hormonais importantes, doses também precisam ser bem ajustadas. Há situações em que mães que tomam antidepressivos que podem ser usados na gravidez sofrem com efeitos colaterais como irritação, choro, diarreia, entre outros. Por isso, é indispensável manter um acompanhamento especializado.
Aprenda a conversar sobre a depressão

Infelizmente, são muitos os casos em que a gestante não sabe como abordar a depressão no consultório. O que acontece é que existe uma expectativa para que a mãe se sinta plenamente feliz durante a gravidez. E nem sempre é isso que acontece.
Para evitar o agravamento da doença, o ponto de partida é ter uma conversa franca com o ginecologista e/ou obstetra. É preciso ter confiança total nesse relacionamento. Se o médico não souber como conduzir o tratamento, é importante ser encaminhado para um psiquiatra.
Outra questão importante é manter um diálogo aberto com a família. Como existem muitas cobranças nesse período, é essencial que todos compreendam a sua depressão. Dessa forma, você consegue evitar situações desagradáveis, por exemplo. Além disso, terá uma rede de apoio importante para superar a doença durante a gravidez e saber se acalmar enquanto estiver grávida.
O acompanhamento com um psicólogo é muito indicado. Justamente por causa das expectativas desse momento, muitas mulheres se sentem incapazes e inaptas para serem mães. Entretanto, a depressão é uma doença como outra qualquer. Aprender a encarar o diagnóstico com tranquilidade faz muita diferença.
Saiba porque é preciso ficar de olho também na depressão pós parto

É absolutamente comum que a mulher pare de tomar o antidepressivo ao saber que está grávida. E muitas conseguem ar pela gestação sem qualquer problema. A questão é que esse tipo de remédio demanda uma parada controlada. Ou seja, não basta parar do dia para a noite. É preciso seguir um protocolo específico e apenas se for estritamente necessário fazer essa parada. A decisão cabe ao especialista.
De acordo com uma pesquisa italiana do Centro de Depressão, Ansiedade e Ataque de Pânico de Turim, cerca de 70% das mulheres que largam o remédio por conta acabam tendo uma recaída. Há situações em que a depressão avança mais rapidamente do que no estágio inicial. E é no puerpério que o risco está ainda mais alto.
Logo depois do nascimento do bebê, o corpo feminino a por inúmeras mudanças. As taxas hormonais am por um processo de descontrole. É quando se abre uma porta para o surgimento de novas crises. E o momento em que é mais importante ter um atendimento especializado.
Para entender melhor, saiba que de 14 a 23% das mulheres podem desenvolver depressão durante a gestação. Já a depressão pós parto acontece com 15 a 20% das mulheres. Enquanto isso, os antidepressivos que podem ser usados na gravidez contam com riscos entre 1 e 4%. Ou seja, é sempre mais fácil prevenir.
Confirme com o médico quais os antidepressivos que podem ser usados na gravidez

Vale dizer que quem sentir dúvidas sobre o que continuar tomando, o ideal é sempre buscar o médico. É por meio do especialista que você terá confiança de que é melhor continuar usando o seu antidepressivo ou buscar outro. Lembrando sempre que esse artigo é apenas informativo e de forma alguma serve como fonte para o seu diagnóstico.
Na dúvida, o que você precisa fazer é levar a caixinha do seu remédio no dia em que começar a fazer o pré-natal. Assim, conforme você realizar os exames básicos para a saúde do bebê, também vai conseguir acompanhar a sua saúde de forma adequada.
Também é preciso reforçar que o SUS fornece fluoxetina e clonazepam em sua lista gratuita, embora a Sertralina não esteja sempre disponível. Portanto, é direito da gestante solicitar esses medicamentos e manter o tratamento enquanto estiver fazendo o pré-natal.
Em resumo, a partir do momento em que o médico indicar quais antidepressivos que podem ser usados na gravidez, você deve seguir com seu tratamento sem medo. O que não pode acontecer é tomar medicamento por conta e sem um controle adequado.
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