O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou satisfação com a marcação das eleições na Venezuela para o dia 28 de julho, destacando a importância de um processo democrático e transparente. Lula ressaltou a necessidade de eleições livres e justas para que a Venezuela possa restabelecer sua participação nos fóruns internacionais e superar as sanções impostas pelos Estados Unidos.
Desde 2017, a Venezuela está suspensa do Mercosul devido à ruptura da ordem democrática e ao descumprimento de cláusulas ligadas aos direitos humanos. O governo de Nicolás Maduro enfrenta também o não reconhecimento da Casa Branca, que impôs sanções econômicas contra o país, incluindo o congelamento de ativos e restrições ao comércio de petróleo bruto.
Em seu encontro com Nicolás Maduro, Lula assegurou que o processo eleitoral contará com a fiscalização de observadores internacionais, ressaltando a importância de garantir a lisura do processo eleitoral. O ex-presidente enfatizou a necessidade de respeitar o resultado das eleições, destacando a importância da presunção da inocência durante o processo eleitoral.
Em conjunto com o presidente da Espanha, Pedro Sánchez, Lula reiterou a importância das eleições na Venezuela, destacando o apoio espanhol à realização de eleições democráticas no país. Ambos líderes expressaram o desejo de que as eleições venezuelanas sejam conduzidas com transparência e garantias democráticas.
O posicionamento de Lula e Sánchez reflete a preocupação internacional com a situação política na Venezuela e reforça a importância de um processo eleitoral legítimo e democrático. A convocação das eleições presidenciais é vista como um o crucial para a busca de uma solução pacífica e democrática para a crise no país.
A expectativa é de que as eleições na Venezuela ocorram de forma transparente e que o resultado seja respeitado por todos os envolvidos. O apoio internacional, representado pelas declarações de Lula e Sánchez, demonstra a solidariedade e o compromisso com a defesa da democracia e dos direitos humanos na América Latina.