A produção industrial no Brasil manteve uma variação nula (0,0%) na agem de dezembro para janeiro, segundo dados do IBGE. Nesse período, oito dos quinze locais pesquisados apresentaram taxas positivas, com destaque para o Ceará, que registrou uma expansão de 7,9% e conseguiu recuperar parte da queda acumulada nos dois últimos meses de 2024. Além disso, São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%), Bahia (2,0%), Santa Catarina (1,1%), Minas Gerais (0,8%), Paraná (0,7%) e Goiás (0,4%) também tiveram resultados positivos.
Por outro lado, Pernambuco (-22,3%) foi o destaque negativo, com uma queda de dois dígitos, seguido pela Região Nordeste (-4,0%), Pará (-3,9%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,6%), Amazonas (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,3%), que também apresentaram resultados desfavoráveis em janeiro de 2025.
No que diz respeito à média móvel trimestral, a indústria teve uma variação de -0,3% no trimestre terminado em janeiro de 2025, com dez dos quinze locais pesquisados registrando taxas negativas. Os recuos mais acentuados foram observados em Pernambuco (-5,8%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,4%), Pará (-2,2%), São Paulo (-1,2%) e Região Nordeste (-1,1%). Por outro lado, Amazonas (2,2%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (0,9%) apresentaram os principais avanços no período.
Na comparação com janeiro de 2024, a produção industrial cresceu 1,4% em janeiro de 2025, com nove dos 18 locais pesquisados registrando taxas positivas. Santa Catarina (8,6%) e Rio Grande do Sul (8,1%) foram os destaques positivos nesse mês, impulsionados pelos setores de alimentos, máquinas e equipamentos, produtos elétricos e produtos de madeira em Santa Catarina, e coque, veículos automotores, alimentos e produtos químicos no Rio Grande do Sul.
Por outro lado, Pernambuco (-15,6%), Rio Grande do Norte (-15,4%) e Maranhão (-11,4%) tiveram os maiores recuos, influenciados principalmente pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis em Pernambuco, coque e produtos derivados do petróleo no Rio Grande do Norte, e celulose, papel e produtos de papel no Maranhão.
No acumulado dos últimos doze meses, 16 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em janeiro de 2025, porém 16 apresentaram desaceleração em relação a dezembro de 2024. Rio Grande do Norte, Pernambuco, Maranhão, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio de Janeiro tiveram as maiores perdas, enquanto Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram ganhos nesse período.
Em resumo, a produção industrial no Brasil teve altos e baixos em janeiro de 2025, com alguns locais apresentando crescimento e outros enfrentando quedas significativas. A recuperação econômica em meio aos desafios da pandemia é um ponto a ser observado, mas é necessário monitorar de perto a evolução do setor nos próximos meses para entender melhor as tendências e perspectivas para a indústria nacional.
Portal IBGE