Os médicos-veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) estão empenhados na realização de um importante estudo soroepidemiológico para comprovar a ausência de circulação viral da febre aftosa no Estado. Esse trabalho de campo, que teve início na última sexta-feira (15) e se estenderá até o dia 1º de abril, é crucial para garantir a saúde e segurança dos animais de 13 propriedades rurais localizadas em 13 municípios.
O diretor técnico do Idaf, Eduardo Chagas, ressalta a importância dessa iniciativa no contexto das ações de vigilância realizadas pelo órgão. Ele destaca que o Espírito Santo busca obter o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal como uma zona livre de febre aftosa sem vacinação. O estudo sorológico desempenha um papel fundamental nesse processo, contribuindo para fortalecer a pecuária capixaba.
José Dias Porto Júnior, médico-veterinário responsável pelo Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa no Idaf, explica que as ações de vigilância sorológica estão alinhadas com as estratégias do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa). A realização de estudos ao longo de décadas tem permitido categorizar os municípios e propriedades de acordo com os indicadores de risco, além de realizar coletas sorológicas em animais selecionados aleatoriamente, conforme a base de dados das propriedades rurais do estado.
A médica-veterinária Milene Roxo, que participa da coleta sorológica no município de Mucurici, destaca a importância de orientar os produtores e trabalhadores rurais sobre a febre aftosa e a necessidade de notificar imediatamente o Idaf em caso de suspeita da doença. Ela ressalta que a notificação é essencial para que as autoridades veterinárias atuem de forma preventiva ou rápida em casos de ocorrência da doença no rebanho, evitando assim sua propagação.
O envolvimento coletivo é fundamental para o sucesso desse trabalho. Edmilson Firme Simão Neto, diretor de uma das propriedades vistoriadas, ressalta a importância da contribuição de todos os envolvidos para comprovar a ausência do vírus e valorizar a carne bovina no mercado nacional e internacional.
Essas ações do Idaf demonstram o compromisso e a dedicação dos profissionais envolvidos na manutenção da saúde animal e na promoção da pecuária no Espírito Santo. A busca pelo reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação é um o importante para garantir a segurança dos rebanhos e fortalecer o setor agropecuário estadual.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Idaf, é possível acompanhar de perto os avanços e resultados desse estudo fundamental para a pecuária capixaba.
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Fonte: Governo ES