A necessidade de restauração e manutenção da Basílica de Santo Antônio em Vitória foi tema de destaque na reunião da Comissão de Cultura realizada nesta terça-feira (4). Os participantes enfatizaram a importância do tombamento da edificação, que remonta ao século XX e apresenta influências da arquitetura renascentista.
O pároco e reitor do Santuário Basílica de Santo Antônio, Marcos Dias de Salles, ressaltou que a basílica foi oficialmente reconhecida como patrimônio histórico material do Espírito Santo em 2020. No entanto, esse título não garante o a recursos públicos para a conservação do prédio.
De acordo com Michel Pessoa, membro do Conselho istrativo Paroquial da Basílica de Santo Antônio, a falta de manutenção adequada ao longo dos anos tem sido preocupante. Ele destacou a necessidade de acelerar o processo de restauração para evitar a deterioração do patrimônio.
Além de sua beleza arquitetônica, o templo representa um importante aspecto da espiritualidade e da identidade cultural da região. Portanto, a preservação da Basílica de Santo Antônio é fundamental não apenas para a comunidade paroquial, mas também para a cidade de Vitória e o estado como um todo.
O processo de tombamento é essencial para garantir a proteção legal da edificação. A presidente da Comissão de Cultura, deputada Iriny Lopes, informou que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desempenha um papel fundamental nesse sentido. O colegiado trabalhará em conjunto com o Iphan para atender às demandas da comunidade local.
O deputado Sergio Meneguelli destacou a importância do tombamento como medida de proteção, especialmente em relação ao apoio do governo federal. Ele se comprometeu a agir com urgência, considerando a proximidade do dia de Santo Antônio.
A história da Basílica de Santo Antônio remonta à sua construção entre 1956 e 1976, no bairro Santo Antônio. Inspirada na arquitetura renascentista da Igreja de Nossa Senhora da Consolação, em Todi, Itália, a basílica recebeu o título honorífico de basílica do Vaticano em 2008.
Em 2020, a edificação foi reconhecida como patrimônio histórico material do Espírito Santo, graças à Lei 11.145/2020, de autoria do deputado Gandini. O reconhecimento reforça a importância da preservação desse marco religioso, arquitetônico e cultural da cidade de Vitória.
Em suma, a necessidade de restauração e manutenção da Basílica de Santo Antônio em Vitória é um tema de extrema relevância, que envolve não apenas a preservação de um patrimônio histórico, mas também a proteção da identidade cultural e espiritual da região. O tombamento da edificação se mostra como uma medida essencial para garantir sua conservação a longo prazo, e a mobilização da comunidade e das autoridades é fundamental para alcançar esse objetivo.
Fonte: Assembleia Legislativa do ES.
Para mais informações sobre a Assembleia Legislativa do ES e o site da ALES
Tombamento da Basílica de Santo Antônio em pauta