A jovem influenciadora cubana, Sulmira Martínez, está enfrentando a possibilidade de uma pena de dez anos de prisão por crimes contra a ordem constitucional em Cuba. As acusações feitas contra Martínez incluem manter contato com dissidentes políticos, publicar comentários críticos ao governo cubano e disseminar mensagens que incitam a resistência contra as ações do regime comunista de Miguel Díaz-Canel.
De acordo com informações de fontes independentes, Martínez utilizou suas redes sociais para expressar sua oposição ao governo cubano e chegou a criar perfis anônimos no Facebook para compartilhar mensagens contra o regime. Ela também foi acusada de se referir de maneira desrespeitosa ao ditador Díaz-Canel em suas postagens.
Além disso, a jovem influenciadora teria tentado organizar uma manifestação contra o governo cubano, embora essa iniciativa não tenha se concretizado. Martínez foi detida no ano ado e ou dois meses sob interrogatório pelas autoridades cubanas, sendo pressionada a itir seu “crime” nas redes sociais do regime.
A organização de direitos humanos Ni Um Preso Político a Mais em Cuba tem acompanhado o caso de Martínez e denunciou a pressão exercida sobre a jovem para que confessasse seus supostos crimes. A situação de Martínez destaca a falta de liberdade de expressão em Cuba e a perseguição política contra aqueles que se opõem ao regime vigente.
A atuação da Direção de Análise da Informação do Instituto de Informação e Comunicação Social (IICS) do regime cubano na monitorização das atividades de Martínez evidencia a repressão do governo contra qualquer forma de crítica ou oposição. A influenciadora se tornou alvo das autoridades por seu ativismo nas redes sociais, demonstrando a repressão do governo diante de vozes dissidentes.
A situação de Sulmira Martínez coloca em questão a liberdade de expressão e os direitos humanos em Cuba. Enquanto as autoridades do país buscam punir aqueles que se manifestam contra o regime comunista, a comunidade internacional deve continuar a denunciar a perseguição política no país e apoiar aqueles que lutam pela liberdade de expressão e pelos direitos fundamentais.
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