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NotíciasAssembleia Legislativa ESAudiência Pública celebra 50 anos do Hip Hop - Notícias da ALES

Audiência Pública celebra 50 anos do Hip Hop – Notícias da ALES

O papel da cultura hip hop entre os jovens da periferia e as políticas públicas necessárias para atender o movimento foram pontos destacados na audiência pública realizada pela Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa, na noite desta sexta-feira (16), no Plenário Dirceu Cardoso.

Diversos convidados estiveram presentes para comemorar o cinquentenário do movimento, entre eles a designer de moda Pandora Da Luz, que fez um resgate da história do hip hop no Espírito Santo. “Surgiu com um bando de jovens interessados em dança, que aguardavam ansiosamente pelo lançamento dos clipes musicais de artistas renomados, como Michael Jackson, no início dos anos 80. A partir de 1991, arranjamos um local para ensaiar danças, ver filmes e debater políticas. Logo surgiram os primeiros grupos de rap. O movimento sempre foi organizado”, lembra. 

Periferia 

A presidente da Comissão de Cultura, deputada Iriny Lopes (PT), reiterou que o hip Hop é um movimento feito pelo “pessoal da quebrada”, e que tem a oportunidade de se expressar. “Seja em forma de grafite, break, rap ou outra atividade, essa arte denuncia a mortandade da nossa juventude periférica. Não há espaço para falsidade, é a luta por um mundo que eles querem construir, sem racismo, machismo, misoginia, divisão de classe ou invisibilidade”, destaca a parlamentar.   

A deputada Camila Valadão (PSOL) contou que seu contato com o hip hop foi há mais de 15 anos, quando trabalhou num projeto social com jovens do município da Serra. “São comunidades que não veem investimentos do Estado em políticas públicas. E ali, pudemos perceber a potência do hip hop, no sentido de fomentar a cultura, despertar a consciência, e produzir arte”, relembra.  

Potência 

O superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Joubert Jantorno, destacou que as nossas periferias representam a grande riqueza do nosso patrimônio histórico. “O hip hop, produzindo resistência, luta e sabedoria, também é um importante patrimônio nacional”. De acordo com ele, o Iphan reconhece esse saber imaterial. “O patrimônio de um povo é o seu saber. Essa cultura gerada hoje vai ser lembrada futuramente”, afirma. 

Representando a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, estava Yuri Soares Franco, da Secretaria Executiva do Ministério da Cultura. Participando de forma online, direto de Brasília, ele destacou que o movimento tem conseguido agendas na Esplanada devido à potência dessa ação coletiva. “É inegável a força que o hip hop tem em varias áreas, e eu destaco a ressocialização de jovens, para um ambiente com direitos humanos, por meio da cultura”.

O secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha, afirmou que tem acompanhado de perto a minuta do decreto apresentado ao Ministério da Cultura, para reconhecimento de fomento à cultura do hip hop. Ele se colocou à disposição para discutir pautas de maneiras mais concretas, como melhorias nos editais, formação de calendário de eventos, e até a proposta de circulação para trocas de experiência pelo estado.

Artistas

O rapper e ativista social Mano Oxi, que participou de forma online desde o Rio Grande do Sul, relembrou que o hip hop é uma cultura que nasce do descaso do poder público pós processo de escravização. “Em 1973 aconteceram inúmeros fatos que marcaram a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, principalmente nos guetos. Muitos fatos anteriores estavam entrelaçados, como a morte do ativista Malcolm X, em 1965, e do pastor Martin Luther King, em 1968, ambos líderes que lutaram pela libertação do povo negro”, relembra. Mano Oxi destacou que atualmente, o hip hop ou do campo cultural para também o campo político. “Tudo que envolve a cultura hip hop será objeto de debate no Congresso Nacional, com a Frente Parlamentar recém criada”, completa.

Diversos hip hoppers participaram do evento, com poesia falada, grafite e break. Algumas apresentações aconteceram antes da Audiência Pública, em frente à Assembleia Legislativa. Outros participantes também fizeram o uso da palavra, para pedir mais apoio cultural e medidas públicas para fortalecer o movimento.

Políticas públicas que atendam os jovens da periferia foram destacadas durante evento realizado pela Comissão de Cultura, presidida pela deputada Iriny Lopes

Audiência Pública celebra 50 anos do Hip Hop

Fonte: Assembleia Legislativa do ES.
Para mais informações sobre a Assembleia Legislativa do ES e o site da ALES

Audiência Pública celebra 50 anos do Hip Hop

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